Estamos entrando na “Semana Santa” do automobilismo mundial, onde se disputarão 2 das 3 corridas da Triplice Coroa: GP de Monaco de F1 e a Indy500.
Mas vamos deixar para falar de Mônaco, em uma próxima oportunidade. Voltemos nossas atenções para o oval em Indianópolis. Pista onde, muitos se consagram, outros tantos se frustam, outros até sucumbem diante do temido Brickyard.
Ontem, dia 19/05/2019, foi realizado o famoso Bump Day (diga-se a “Xepa” da Indy 500).
Onde 6 pilotos, iriam disputar as 3 ultimas vagas no grid de largada:
59 – Max Chilton (Carlin) 66 – Fernando Alonso (McLaren)
32 – Kyle Kaiser (Juncos Racing)
31 – Patrício “Pato” O’Ward (Carlin)
5 – James Hinchcliffe (Schmidt Peterson Motorsports)
24 – Sage Karam (Dreyer & Reinbold)
A McLaren de Alonso, apostava suas fichas em uma parceria com a Carlin. Tiro n’água.
A Carlin, se mostrou mal das pernas, e dos 4 carros que havia inscrito (incluindo o de Alonso), somente 1 se classificou: Charlie Kimball, que irá largar na 20ª colocação.
Alonso, ficou na 34ª colocação.
Resultados do Bump Day
Mas, ele não será nem o primeiro, e muito menos o ultimo a ser um campeão de F1, a falhar em classificar um carro na etapa mítica de Indianápolis.
Giuseppe Farina, em 1956:
Juan Manuel Fangio, em 1957, com seu Kurtis-Novy: Pulou fora, pelo fato do motor ser bruto demais.
Graham Hill, em 1963 e em 1969:
Jochen Rindt, duplamente “bumpeado”, em 1967 e 1969:
Denny Hulme, em 1970
Nelson Piquet, em 1992, após serissimo acidente, durante os treinos:
Emerson Fittipaldi, em 1995: Tentou até usar o carro de Raul Boesel, para se classificar.
Al Unser Jr, tentando a classificação no carro de Raul Boesel. As Penske estavam muito mal naquela edição.
Fernando Alonso, em 2019:
Fato é que, a McLaren ao meu ver, errou em firmar parceria com a Carlin. Sua maior aposta no oval, ficou de fora por 0,013s. Parece pouco, não é? Mas é uma eternidade, onde se vai em busca do melhor tempo de volta.
Vale ressaltar que, em 2017, a própria McLaren, se uniu a Andretti Autosport, e naquele ano, o espanhol foi relativamente bem, se classificando em 5º, e liderado 27 voltas na corrida, até o motor Honda (Gipitchu Engine, Gipitchu. ARRRRRGH!), lhe deixar na mão, faltando 21 voltas para o fim.
Alonso não será nem o primeiro, e muito menos o ultimo a falhar na classificação em Indianápolis. Isso, com certeza, lhe trará um gosto amargo, pois a Indy 500, é unica joia que lhe falta na Tríplice Coroa do automobilismo mundial.
Pelo que estamos vendo, tudo indica que teremos uma repetição (e por que não, uma superação), da temporada 1988, com a McLaren dominando em 15 dos 16 GPs daquele ano.
Desta vez, teve dobradinha da Mercedes, a quinta do ano, com Lewis Hamilton chegando na frente, seguido de Valtteri Bottas, e com Max Verstappen, fechando na terceira colocação.
Como de praxe, a corrida em Barcelona, foi sonolenta de chata, até a volta 51, Lando Norris, da McLaren e Lance Stroll, da Racing Point, se estranharam na saída da curva Elf. Fim de prova para os dois.
“Meninos, contenham-se!”
Tirando isso, teve também o pequeno enrosco, entre Kevin Magnussen e Romain Grosjean, ambos da Haas. O francês do carro 8, levou a pior.
Tirando isso, teve entrada do Safety Car, e foi só isso. Mais uma corrida “agua com açucar”.
E assim, terminou o #SpanishGP:
Verstappen foi eleito pelo publico, o “cara da corrida”.
Resumo da ópera: Se você não assistiu a corrida, não perdeu quase nada.
Próxima etapa, dia 26 de maio, o #MonacoGP. Destaque também no mesmo dia, para a Indy500.
Bom dia, boa tarde, boa noite. Seja lá qual for a hora que você esteja lendo estas mal traçadas linhas, escritas por mim…
Como vocês podem perceber, estamos voltando as nossas atividades… Demorou um pouco, mas chegou a hora. Mas esse, não é o foco do nosso texto de hoje.
Vamos falar um pouquinho mais da, digamos da pessoa que monopoliza as atenções na Scuderia Ferrari: Sebastian Vettel.
Tá certo que, ele traz na bagagem, um cartel de 52 vitórias na F1, sendo 1/4 delas (13), na Scuderia de Maranello.
Nos últimos anos de Ferrari (está na equipe desde 2015), ele tem meio que, tomando conta da coisa toda, prendendo e mandando soltar, quem ele quisesse. A equipe, até ano passado, contava então, com um digamos, desmotivado (e quase aposentado… só que não!), Kimi Raikkonen, que acabou sendo que mero coadjuvante na equipe. Talvez por vontade própria, ou talvez, por efeito de contrato. Nunca iremos saber.
Mas chegou um certo instante em que, Kimi, talvez de saco cheio com o monopólio das atenções dadas a Vettel, que resolveu “querer ir cantar em outra freguesia”, retornando para a Sauber, que depois virou Alfa Romeo Racing.
Kimi Raikkonen, em sua ultima corrida pela Scuderia Ferrari. Abandonou.
Ano novo, vida nova. Findada a temporada 2018, e começaram os testes em Abu Dhabi.
Já vestindo as cores da Ferrari, o monegasco Charles Leclerc, sensação da temporada de 2018, teria uma grande missão: Encarar de frente o temido Sebastian Vettel.
Leclerc, realizou o que a Ferrari queria fazer, com Jules Bianchi, mas quis o destino que não fosse assim.
E começa a temporada 2019 da F1!
E logo na primeira corrida, o jovem impetuoso piloto do carro 16, se vê as voltas com uma ordem de equipe para, ficar atras de Vettel, mesmo estando mais rápido que o tetra-campeão mundial de F1.
E assim foi. Um amargo 5º lugar para LeClerc. E não parou ai.
Parecia que a roda da fortuna, iria sorrir para Charles Leclerc, já na corrida seguinte, no Bahrain. Pole position para o 16!
Vinha liderando a corrida, com autoridade. A ordem de equipe para ficar atras do Vettel veio novamente, mas o piloto monegasco, ignorou e foi com tudo para cima do Vettel. Parecia que a tão sonhada primeira vitória viria. Ledo engano. A cerca de 10 voltas do final da corrida, um problema no motor, tirou a tão sonhada vitória de Leclerc.
Chegou se arrastando, em terceiro lugar, graças a um Safety Car, nas voltas finais.
E não é que a danadinha da Ferrari, entrou em ação, em beneficio do Vettel?
Primeiro, a equipe pergunta para Leclerc se ele pode ir mais rápido, na tentativa de alcançar as Mercedes de Valtteri Bottas e Lewis Hamilton, que estavam escapando na ponta da corrida.
Trocando em miúdos: Vemos um jovem talento, com uma vontade imensa de, querer mostrar todo o seu potencial, com um carro de ponta, sendo ofuscado por um fator: A fama de extrema protetora com seu primeiro piloto da Ferrari (isso desde sempre).
Por outro lado, vemos um piloto, que ao meu ver, está na descendente, onde mais erra do que acerta, mais reclama do que vence, e que parece estar abalado emocionalmente, pelo impeto do jovem monegasco, que parece ser uma pedra no sapato de Vettel.
É isso. Espero que vocês gostem!
Concordando ou não, todas opiniões serão respeitadas!
Hoje faz exatamente três anos que essa saga chamada Alta Octanagem Brasil começou. Foi algo que jamais pensei que pudesse trazer tantas surpresas, tantos momentos bons e outros nem tanto.
A Origem Do Nome
Tudo começou para mim um pouco antes disso, quando em um dos muitos grupos de automobilismo do qual faço parte, um grupo formado por William Rodrigues, Murilo Camano, Rafael Souza, Luiz Felipe e Alex Hall estavam formando um blog e um podcast, onde iriam debater automobilismo com ênfase na Fórmula Um e lançaram um concurso para os membros escolherem o nome para essa empreitada. Algumas pessoas sugeriram seus nomes e me veio à cabeça um que não fosse estrangeiro mas que simbolizasse ao mesmo tempo emoção, velocidade, disputa…A minha sugestão foi Alta Octanagem. Eles então o escolheram como nome definitivo, apenas incluindo o nome Brasil, pois já havia um blog com o mesmo nome, embora abandonado, já registrado. Com o nome pronto, marcaram então a gravação do primeiro trabalho do quinteto para ser feita através do Skype, onde eu participei como o “padrinho” da criança, para junto com eles opinar sobre as cinco primeiras equipes melhor colocadas da temporada de 2015, onde Lewis Hamilton não deu chances para Nico Rosberg e conquistou seu segundo título mundial pela Mercedes e o terceiro da carreira. E assim no dia 8 de dezembro daquele ano ia ao ar o primeiro podcast do grupo no Youtube, com 47:13 minutos de duração. Teve 174 visualizações e para mim ia acabar ali, mas algumas semanas depois Alex pediu para sair do grupo com problemas pessoais para resolver. Foi então que me chamaram para substituí-lo e eu aceitei. Começava então a tal da “saga” que nos marcou dali em diante.
Trabalho Árduo…
Produzir os podcasts era algo bastante complexo. Bem, pelo menos para nós que somos cinco apaixonados por automobilismo (e também por motociclismo como é o caso do Murilo) que não são formados em jornalismo nem em edição profissional de vídeo. Aliás, essa foi a ideia que sempre permeou o nosso trabalho: conversar descompromissadamente sobre automobilismo como se fôssemos cinco amigos que se reúnem numa mesa de bar para conversar sobre o que rolou no final de semana anterior. Nós nos reuníamos no domingo e posteriormente às segundas feiras à noite (excepcionalmente teve vezes que aconteceu numa tarde de domingo, como em alguns casos por causa da diferença de horário quando um dos convidados era estrangeiro) com uma pauta a ser seguida sobre os destaques da corrida do domingo passado e também algumas outras informações de outras categorias. Os problemas técnicos eram vários, como indesejáveis “efeitos sonoros” que permeavam as gravações como latidos de cachorro, barulho de ônibus que passavam na rua que os microfones captavam, som de televisão ligada preferencialmente em algum telejornal, brancos de memória, rouquidão, sem contar que tínhamos que refazer alguma parte que por algum problema não tinha ficado boa. Depois de editado, o arquivo de som era montado pelo Will com as fotos de cada um dos assuntos da corrida que eram tratados ao longo do podcast junto com um fundo musical, para só depois então ser upado para o Youtube.
Além do Youtube, também começamos a trabalhar na página do Facebook que costumava nos dar o maior retorno por parte do público, no nosso perfil no Twitter e também no Instagram, esse último teve inclusive vida curta…No site do passarinho azul a gente não só replicava as postagens aqui como também eu aproveitava para comentar ao vivo alguma corrida que estivesse acontecendo naquele instante, fosse ela de Indy, Nascar, Fórmula E, etc… Também seguíamos perfis de pilotos e equipes.
Foi Então Que…
Num dia o Will foi ver as notificações que tínhamos no Twitter e uma delas era mais que especial: “Sérgio Maurício começou a seguir você.” Pânico! Satisfação! Euforia! Ainda sem acreditar, fomos verificar e era ele mesmo, o narrador da Sportv que tem entre seus bordões o famoso “No Capricho!!” Começamos então a pensar como poderíamos, totalmente sem jeito, convidá-lo. Nem acreditamos quando ele disse “sim”!! A expectativa no dia era geral, e então com muita emoção gravamos o episódio número 11. Ele é considerado até hoje nosso padrinho, algo fora de série para dizermos o mínimo quando ele nos contou tantas curiosidades da Fórmula Um e sobre a vida profissional. Um marco para nós!! Ainda tivemos a oportunidade de gravar podcasts com a jornalista Juliane Cerasolli, o artista plástico Raí Caldatto que desenhou a arte dos capacetes de Lewis Hamilton, o criador do Pilotoons Bruno Mantovani entre outros. E no Grande Prêmio Do Brasil de 2016 tivemos o nosso companheiro Murilo Camano conferindo a corrida ao vivo na arquibancada em frente à reta dos boxes, prazer sem igual!!
O Trabalho Na Página Do Facebook E O Início Das Lives
A página do Facebook era nossa principal ligação entre nossos fãs, dando mais retorno do que as views do Youtube. E quando o site passou a disponibilizar em 2017 a possibilidade de se fazer as lives, caímos de cabeça, literalmente…Nosso enfoque continuava o mesmo, com ênfase na F1 e quando possível, falávamos de Moto GP, Indy, Nascar e até F-E. O contato maior com a audiência possibilitou momentos de discussões pertinentes, pessoas de todas as épocas opinando sobre a corrida que aconteceu no domingo, e nós procurando dentro de nossas limitações lidando com isso e sempre mantendo nosso estilo descontraído. A temporada mostrava o ressurgimento da Ferrari, Sebastian Vettel impondo seu ritmo que ficou ofuscado na Red Bull em 2014 e no primeiro ano de Ferrari, parece que realmente viríamos a ter a Scuderia vencedora. Às vezes acontecia da conexão cair, de atrasarmos o início por causa do convidado ainda estar chegando, enfim tivemos muitos problemas mas ainda assim seguimos em frente. O ano terminava com Hamilton sendo tetra no México antecipadamente e a Ferrari errando de maneira adoidada.
Em 2018, O Começo Fervilhante Da Temporada E O Facebook Aprontando Das Dele…
Iniciamos o ano entrevistando Rafael Lopes, o criador do blog Voando Baixo onde trazia grandes informações sobre a temporada que prometia muito com o início triunfante da Ferrari que se mostrava muito forte e decidida a acabar com o jejum de títulos que já durava 10 anos. As lives continuavam bombando todas as segundas feiras às 21 horas mesmo com os problemas de conexão que vez por outra ainda davam as caras, mas outro fator começava a nos preocupar: usávamos vídeos das corridas disponibilizadas pela página F1 Videos All Time que as obtinha da transmissão da Globo, mas o Facebook dizia que usávamos imagens da Sky Sports F1 cujas notificações de imagens de direitos autorais vinham da Nova Zelândia. Não entendíamos como isso estava acontecendo ou quem poderia estar nos denunciando. Com a continuação da temporada, começamos a ter problemas para conciliar as lives com nosso projetos pessoais e profissionais e nem sempre nós cinco conseguíamos fazer parte dela. Até que logo depois do GP da França, veio o baque: o Facebook tirou nossa página do ar. Dois anos e meio de existência e todos nossos arquivos, postagens, comentários dos seguidores se perderam…
O Fim
É necessário saber a hora de parar. E a hora para o Alta Octanagem Brasil é essa…
Diante disso tudo, ficamos numa encruzilhada: refazer do zero a página no estilo que era antes? Daria muito trabalho para reconquistarmos pelo menos parte do que já tinha virado pó. Refazer as lives? Teríamos que usar uma imagem estática como fundo, ainda tínhamos a opção de fazer pelo hangout do Google Plus, mas envolveria novamente outros detalhes que não chegamos a entrar num acordo. Com a desistência do Luiz e do William e com a indisponibilidade do Murilo e do Rafa em continuar a se dedicar ao trabalho, fiquei apenas eu ainda fazendo as resenhas das corridas. Ainda houve a sugestão de que ainda se poderia continuar, mas eu mesmo digo que seria como eu trabalhar num escritório onde antes existia o alto astral de ter cinco caras fazendo aquilo que gostam e no fim sobra só você para abrir o lugar, fazer seu trabalho e no fim do expediente desligar a luz, trancar a porta e ir embora. Sempre fui da ideia de que nós cinco compúnhamos uma unidade, ainda que faltasse um ou outro, éramos sempre todos envolvidos e seguir sozinho com ele é uma ideia que não me agrada.
Assim, achei por bem escrever esse último post para poder dizer que me sinto honrado em ter participado desse projeto, ainda que tenha sido só um hobby e mesmo ter entrado depois dele ter sido criado, foi uma oportunidade que eu tive de encontrar cinco pessoas fora de série que me fizeram sentir em casa, ou numa mesa de bar conversando sobre o esporte a motor. Durante todo esse tempo tivemos a alegria de conhecer pessoas ligadas de alguma forma ao esporte que nos deram uma visão muito ampla de tudo o que rodeia esse universo fantástico que eu tive a chance de começar a gostar quando acompanhei a minha primeira temporada, a de 1981 com Nelson Piquet campeão pela primeira vez. Por várias vezes a gente perdia o foco durante os podcasts e as lives diante dos comentários irreverentes que de uma hora para outra escapavam e várias vezes nem acreditávamos que isso tinha rolado…
Vou sentir saudades? SIM
Vou deixar de gostar de automobilismo? NUNCA
Talvez eu veja algo para mim nesse sentido, começar algo relacionado ao automobilismo em geral. Mas por enquanto quero terminar essa empreitada encostando o carro na área de escape, desligando o motor e a chave geral, desafivelar o cinto e desconectar o fio do rádio para me comunicar com a equipe e o cano da garrafinha d’água, me levantar e sair com a certeza do dever cumprido.
Quero finalizar agradecendo aos meus amigos Murilo Camano, Rafael Souza Da Silva, Luiz Felipe Lucas Melo, William Rodrigues e Alex Hall, os donos do projeto inicial que me deram a chance de fazer parte dele.
Aos profissionais da mídia que tivemos a chance de conhecer que nos fez viajar em suas palavras sobre a categoria. Parabéns pelo seu trabalho de nos informar de maneira tão incrível.
Obrigado a todo mundo que curtiu nossa página no Facebook onde tivemos mais de 20 mil curtidas ORGÂNICAS, sem precisar de artifícios para inflar esses números.
E principalmente para você, que leu todas essas linhas e que de uma maneira ou de outra também fez parte dessa nova empreitada.
E não se enganem: “Pensou velocidade, pensou Alta Octanagem Brasil.”
Um dia a gente ainda se encontra por aí na frenagem de uma chicane, quem sabe…
A corrida começou de maneira bastante tranquila para Lewis Hamilton, que na largada se distanciou dos outros corredores. LeClerc conseguiu ganhar quatro posições indo de oitavo para quarto e Raikkonen foi ficando para trás. A corrida não durou mais do que uma volta para Nico Hulkenberg, que sofreu um toque de roda de Romain Grosjean, vindo a capotar e abandonar a corrida. Com a saída do Safety Car, a corrida reiniciou na volta cinco, Verstappen vinha enfrentando problemas de potência diante das Force India que não conseguia se ver livre delas. Com sete voltas, Raikkonen deu adeus à corrida e à Ferrari com problemas no motor e com mais uma entrada do Safety Car, Hamilton aproveita para fazer seu primeiro pitstop voltando em quinto. Vettel parou na volta 16 voltando em sexto. Na 24ª volta foi a vez da chuva dar as caras exigindo maior perícia dos pilotos, mas nenhum deles parou para trocar pneus. Duas voltas depois Marcus Ericsson abandonou a prova. Na volta 31 a disputa que marcou a corrida foi entre Vandoorne, Ocon e Grosjean, se alternando entre a 11ª e a 13ª posições. Na volta 34 Ricciardo, que até então liderava, fez seu pitstop e com isso Hamilton voltou a liderar. Duas voltas depois Verstappen ultrapassou Valteri Bottas no limite chegando a tocar roda com ele e assim conseguindo a terceira posição. Na volta 46 foi a vez de Ocon abandonar a corrida, causando uma situação constrangedora para os fiscais de pista pois não conseguiu levar o carro até os boxes da Force India, vindo a parar na entrada do pitlane e eles custaram para conseguir tirar o carro de lá. Sem ninguém para ameaçá-lo, Lewis Hamilton encerrou o ano com mais uma vitória com Vettel em segundo e Verstappen em terceiro.
Aspectos positivos:
Jos Verstappen: enfrentou problemas na relargada mas fez uma bela corrida ultrapassando Bottas no limite da tomada de curva.
Aspectos negativos:
Esteban Ocon: não conseguiu levar o carro até os boxes e demorou para desligar o carro e facilitar o trabalho dos fiscais para liberar a entrada dos boxes.
E fim de papo: mais uma vitória do comandanteDesde a largada Hamilton não teve nenhuma dificuldade para levar o carro até o fim no primeiro lugar. Nem Bottas fez dobradinha com ele dessa vezHamilton: “enfim, mais um campeonato e mais uma corrida vencidas!!” Vettel: “Valeu Ferrari, graças ao meu destempero e ás hagadas de vocês perdemos mais um campeonato.” Verstappen: “Legal como essa temporada terminou, quero ver ano que vem com motores Honda e sem o Ricciardo como vai ficar minha vida na RBR.”
VEJAM AGORA AS DECLARAÇÕES DOS PILOTOS AO FINAL DA CORRIDA PARA O REPÓRTER DA SKY SPORTS F1, DAVID COULTHARD:
HAMILTON: “É uma real honra e privilégio correr contra Sebastian. Sei que ele voltará ainda mais forte no ano que vem”VETTEL: “Ele é o campeão e merece ser o campeão. Tentaremos voltar ainda mais fortes para dar trabalho a ele no ano que vem”VERSTAPPEN: “Não foi uma corrida fácil. Meu motor entrou no modo de segurança (na largada), mas conseguimos reagir. No fim, fiquei feliz em ser terceiro”Fim de prova, fim de campeonato, fim da era Alonso…Que venha 2019 para renovar a categoria, e que venha mais emocionante. É o que todos nós amantes do automobilismo esperamos.
Largada onde Lewis Hamilton manteve a ponta e Vettel acabou perdendo a segunda posição para Bottas e posteriormente para Raikkonen. Max Verstappen que estava largando em quinto aproveitou para ir para cima nas primeiras voltas, ultrapassando as Ferraris e Bottas, ficando em segundo. O finlandês da Mercedes foi segurando atrás dele Raikkonen, Vettel e Ricciardo que vinha fazendo uma boa corrida de recuperação. Com as paradas nos boxes de Ferrari e Mercedes, as posições dos seis primeiros na volta 25 eram Verstappen, Raikkonen, Vettel, Ricciardo, Hamilton e LeClerc. Com problemas no carro por causa de pequenas batidas e instabilidade da traseira, Ercisson abandonou na volta 24. Na 28ª volta Vettel foi o primeiro entre as Ferraris a fazer seu pitstop pondo pneus intermediários faixa branca voltando em nono. Com 32 voltas Raikkonen fez sua parada voltando em sétimo atrás de Vettel e duas voltas depois Hulkenberg recolheu o carro para os boxes. Na volta 35 rolou a troca de posições entre Vettel e Kimi para tentar atacar Bottas e Max enfim fez seu pitstop pondo pneus macios, voltando em terceiro atrás de Ricciardo e Hamilton, na sequência Ricciardo fez seu pitstop e voltou em sexto. O holandês voltou e foi fazendo voltas mais rápidas, na casa de 1:11, a ponto de na volta 40 reassumir a liderança. Hamilton ainda tentou dar o troco, mas não conseguiu. Na volta 42 foi a vez de Ricciardo ir pra cima de Vettel. Na volta 44 Verstappen se enroscou com Ocon na entrada do S do Senna quando tentava ser ultrapassado pelo francês que estava em 16º, rodou e caiu para segundo e Hamilton voltou à liderança. Com 46 voltas Riccardo conseguiu ultrapassar Vettel para ficar em quinto lugar, enquanto que a pergunta que se fazia era: será que Verstappen ia tentar buscar a liderança de volta, com 4.8s de vantagem para Hamilton? Max estava com a lateral direita traseira do carro avariada no acidente com Ocon e ainda assim ele estava conseguindo tirar a diferença aos poucos. Na volta 54 Vettel fez o segundo pitstop e pôs pneus super macios voltando em sétimo. Lewis tinha o pneu dianteiro esquerdo seriamente desgastado, mas preferiu se manter na pista, enquanto Max vinha tirando a diferença e na volta 58 já estava em 3.4s. Por causa da colisão em Verstappen, Ocon foi penalizado com um stop and go caindo para a penúltima posição ficando só na frente de Alonso e Daniel Ricciardo enfim superava Bottas conquistando a quarta posição. Com 60 voltas foi a fez de Bottas fazer seu segundo pitstop e voltou em quinto. Faltando duas voltas para o final a diferença de Hamilton para Lewis estava na casa de um segundo e meio, com o inglês reclamando da aderência que o carro estava perdendo e lá atrás Ricciardo duelava com Raikkonen pela terceira posição. Ainda mantendo a regularidade, Hamilton venceu a prova com Max em segundo e Raikkonen em terceiro.
Aspectos positivos:
– Max Verstappen: por causa de uma infelicidade não conseguiu vencer a corrida, mas foi um dos nomes da prova, sempre combativo e mesmo com todos os problemas ainda conseguiu chegar em segundo;
– Daniel Ricciardo: saiu de 11º e chegou em 4º, mais uma incrível corrida de recuperação.
– AMG Mercedes F1: conquistou antecipadamente o título de construtores.
– Valteri Bottas: não ameaçou em nenhum momento os primeiros colocados mas conseguiu segurar por muito tempo as Ferraris e estabeleceu o recorde da pista em corrida na casa de 1:10 batendo a marca de 1:11 que perdurava desde 2007.
Aspectos negativos:
– Sebastian Vettel: não conseguiu seguir o ritmo dos líderes e terminou em quarto;
– Esteban Ocon: conseguiu acabar com a própria corrida numa manobra irresponsável, além da de Verstappen.
O lance que decidiu a corrida: Ocon não cede passagem para Max, ambos se encontram na segunda perna do S do Senna……e assim, Hamilton passou e assumiu a liderança para não mais perder.Hamilton: “Puxa, até quando a gente não vai bem a equipe vence…”. Max: “Ocon, se eu te encontrar pelo caminho eu não sei o que vai ser de você, moleque!!” Kimi: “Esses óculos escuros são muito bons, ninguém vai saber se estou olhando pro povo ou para as passistas.”
VEJA AGORA AS DECLARAÇÕES DOS PILOTOS DEPOIS DA PROVA PARA O PILOTO E REPÓRTER DA SKY SPORTS F1, PAUL DI RESTA:
HAMILTON: “Isso é o que todo mundo trabalha para conseguir – conseguimos conquistar isso trabalhando como um só.”VERSTAPPEN: “Ser tirado da pista dessa maneira…Estou sem palavras. Acho que o carro funcionou de maneira brilhante hoje. O time me deu uma grande estratégia e deveríamos ter vencido hoje.”RAIKKONEN: “Foi bom, mas não foi fácil. Os pneus estavam bons, mas era difícil ultrapassar. Não dá para refazer a corrida com outros pneus, então nunca saberemos (se outra estratégia teria funcionado)”.Uma corrida com apenas dois abandonos e Alonso por ser punido, terminou em penúltimo atrás de Stroll. Com tudo decidido, resta apenas Abu Dhabi para encerrar um ano que terminou hoje para os construtores e no México para os pilotos.
A Red Bull depois de quase cinco anos conseguiu alinhar seus dois carros da primeira fila, manteve a ponta com Verstappen e Hamilton pulando para a segunda posição. Enquanto isso Vettel pulou para a quarta posição. Hartley e Ocon tiveram que parar nos boxes para trocar pneus e no caso do francês, para trocar o bico do carro. Na volta 5 Fernando Alonso abandonou a corrida vítima de um pedaço da asa da Force India que danificou o carro por baixo. Com 8 voltas Verstappen tinha cerca de dois segundos de vantagem para Hamilton, que estava com a mesma vantagem para Ricciardo e cerca de 3 segundos para Vettel, ou seja, o uso da asa móvel ainda não era possível para se efetuar as ultrapassagens. Na volta 11 Lance Stroll abriu a janela dos pits e na volta seguinte Hamilton fez seu pit, com Bottas na sequência. Hamilton voltou em quinto e Bottas em oitavo. Duas voltas depois Ricciardo parou, voltando em quinto atrás de Hamilton e a 25 segundos de Verstappen. Na 13ª volta foi a vez de Max fazer seu pitstop e voltar em segundo, com Vettel na liderança. Com as paradas das Ferraris, Verstappen voltou à liderança da prova, com Hamilton em segundo e Ricciardo em terceiro. Com 24 voltas, Hamilton começou a reclamar de problemas no equilíbrio do carro usando pneus supermacios e a Mercedes só tinha pneus ultramacios para que o inglês usasse na possibilidade de se fazer uma segunda parada não programada. Com 29 voltas Verstappen seguia tranquilo na liderança com mais de 11 segundos para Hamilton enquanto que Vettel tentava de todas as formas chegar em Ricciardo na briga pela terceira posição e permaneceu assim por causa do Safety Car Virtual em virtude do abandono de Carlos Sainz Jr.. A relargada aconteceu na abertura da volta 34 e Vettel enfim conseguiu a terceira posição. A maior disputa nessa altura da corrida aconteceu entre Perez e LeClerc com o mexicano obtendo vantagem e conseguindo a oitava posição. Na volta 39 Vettel foi para cima de Hamilton e o ultrapassou com grande facilidade, mas nessas condições Lewis ainda levava o título. Na volta 41 foi a vez Sergio Perez abandonar a prova depois da sua Force India ter perdido o controle numa frenagem que mostrava que ele estava desequilibrado por causa de problemas nos freios. Com 45 voltas o baixo rendimento da Mercedes 44 já estava na alça de mira de Ricciardo e duas voltas depois Lewis perdeu o ponto de frenagem e foi para fora da pista acumulando sujeira nos pneus e na parte de baixo do carro. Vettel para pôr os ultramacios e Hamilton fez o mesmo, só que já usados. Uma volta depois Bottas sofreu do mesmo problema e Raikkonen lhe tomou a quarta posição. Enquanto isso Max trocou pneus e ainda permaneceu na liderança. Atrás dele vinham Ricciardo, Vettel, Raikkonen e Hamilton em quinto, o que ainda lhe garantia o campeonato. Faltando 9 voltas para o final o motor da RBR de Ricciardo estourou provocando seu abandono provocando mais uma vez o Virtual Safety Car, com isso a Mercedes preparou mais uma vez o pitstop de Bottas trocando por hipemacios. Algumas voltas depois o finlandês conseguiu cravar as voltas mais rápidas da prova, inclusive a 68 de 1:18.741 foi a mais rápida da estória do autódromo. Faltando 3 voltas para o final, Hamilton já estava em quarto e lá na frente a RBR chegou a reduzir a potência do motor de Max preservando-o, pois Vettel estava a 15 segundos e não oferecia nenhuma ameaça. E assim terminou a corrida, com Verstappen em primeiro, Vettel em segundo, Raikkonen em terceiro e com a quarta posição Hamilton se sagrou pentacampeão.
Aspectos positivos:
– Max Verstappen: chamou para si a responsabilidade de vencer a corrida, tomou a liderança na largada e em nenhum momento foi ameaçado;
– Lewis Hamilton: não chegou a marcar presença no pódio, mas o quarto lugar lhe garantiu o pentacampeonato e numa atitude respeitável, abraçou Vettel diante do público.
– Stefan Vandoorne: se Alonso abandonou, o alemão levou a Mclaren a um honroso oitavo lugar;
– Sauber: colocou dois pilotos na zona de pontuação, Charles LeClerc em sétimo e Marcus Ericsson em nono.
Aspectos negativos:
– Red Bull Racing: mais uma vez deixou Daniel Ricciardo na mão com a sétima quebra de motor nessa temporada.
A vitória foi de Max Verstappen, mas a festa foi dele: Lewis Hamilton igualou o feito de Juan Manuel Fangio conquistando o pentacampeonato.Sem dúvida nenhuma o prêmio de piloto do dia é mais do que merecido. Parabéns, Max!!
VEJA AGORA O QUE OS PILOTOS DISSERAM AO FINAL DA CORRIDA PARA O REPÓRTER DA SKY SPORTS F1, DAVID COULTHARD:
HAMILTON: “É um sentimento muito estranho. Não foi vencido aqui, foi vencido com muito trabalho em diversas corridas. Fangio também fez com a Mercedes, então é incrível”.VERSTAPPEN: “O começo foi a chave. Eu não dormi muito bem na noite passada. Trabalho incrível da equipe, o carro funcionou muito bem. Foi uma pena perder Daniel.”VETTEL: “Não é um dia fácil, parabéns para o Lewis e seu time, eles fizeram um trabalho incrível. Eu adoraria ter adiado a festa, mas não aconteceu.”RAIKKONEN: “Essa foi a melhor posição que poderíamos conquistar. É bom, mas sempre queremos mais. Temos duas corridas e tentaremos fazer melhor.”Hoje não foi um bom dia para a Haas, Magnussen e Grosjean foram os últimos do grid. E incrível!! Apenas os quatro primeiros terminaram na mesma volta!! Daqui a duas semanas teremos Interlagos, vamos ver como vai ser o clima na categoria agora com tudo já decidido…
Na largada Lewis Hamilton não conseguiu segurar Kimi Raikkonen que assumiu a ponta ainda na primeira curva, enquanto pelo menos cinco pilotos passaram reto numa das curvas que faz a sequência de “esses” do circuito em virtude da batida de Lance Stroll em Fernando Alonso. Sebastian Vettel tinha começado a corrida na sétima posição em função da perda de cinco lugares no grid decorrente da punição de bandeira vermelha que levou nos treinos livres da sexta feira, quando ignorou o limite de velocidade no setor onde havia sujeira na pista provocada por LeClerc ao passar seu carro na brita. Ainda na primeira volta já estava em quinto e numa disputa por posição com Daniel Ricciardo, acabou levando a pior rodando e ficando para trás em 15º. Na nona volta foi a vez de Ricciardo abandonar com problemas no motor e duas voltas depois foi a vez de Hamilton fazer seu pitstop quando liderava a prova, voltando em terceiro atrás de Bottas e com Raikkonen de volta à liderança. Na 19ª volta Hamilton foi pra cima de Raikkonen, que ainda não tinha parado e não conseguiu ultrapassá-lo em pista até o finlandês ter que parar na 21ª volta para pôr pneus macios. Quatro voltas depois Kimi já ultrapassava Vettel que estava em segundo e ainda não tinha parado só tendo novamente Hamilton que estava a 17 segundos à sua frente. Faltando 20 voltas para o final, Hamilton começou a sentir vibração da suspensão traseira, vindo do pneu esquerdo que estava com várias bolhas, vindo a parar na volta 38 quando tinha quase oito segundos de vantagem para Raikkonen. Quando voltou para a pista, estava em quarto atrás de Kimi, Verstappen e Bottas e com 8 segundos de vantagem para Vettel. A terceira posição já estava garantida pois Valteri, por causa do título, o deixou passar. A duas voltas do final ele tentou o segundo lugar de Verstappen, mas o holandês mostrando muita perícia não deu chances para Lewis, fazendo-o errar a freada da penúltima curva antes da linha de chegada. Uma volta depois foi a vez de Vettel ultrapassar Bottas no fim da reta oposta e ficar com a quarta posição, enquanto lá na frente Raikkonen venceu, com Verstappen em segundo e Hamilton em terceiro.
Aspectos positivos:
– Kimi Raikkonen: depois de um jejum de cinco anos (sua última vitória tinha sido na Austrália em 2013) o finlandês conquista seu 21º feito e passa a ser o finlandês com mais vitórias na categoria;
– Max Verstappen: começou em 18º, chegou em 2º e ainda segurou Hamilton no braço nas voltas finais. Mereceu o título de melhor piloto do dia.
Aspectos negativos:
– Sebastian Vettel: se enroscou com Daniel Ricciardo no início da prova vindo a perder várias posições mas ainda assim com o quarto lugar, levou a decisão do título para o México semana que vem;
– Lance Stroll: bateu em Alonso logo no início da corrida provocando a ira do piloto espanhol, terminando em último duas voltas atrás.
– Romain Grosjean: bateu em LeClerc, vindo a abandonar.
Hoje o domingo foi dele: deu tudo certo para Kimi Raikkonen voltar a vencer!!Mais uma vez Max Verstappen provou que consegue resultados excepcionais de recuperação numa corrida.Kimi Raikkonen: “Estou tão feliz que nem estou usando meus óculos escuros”. Vestappen: “Esse macacão imitando uma roupa de cowboy me deu sorte…”. Hamilton: “Valeu menino Max, hoje você conseguiu adiar a conquista do meu quinto caneco…”
VEJA AGORA O QUE OS PILOTOS DISSERAM AO FINAL DA CORRIDA PARA O REPÓRTER DA SKY SPORTS F1 , PAUL DI RESTA:
RAIKKONEN: “Tive um bom começo, precisei me esforçar muito e cuidar dos pneus. Obviamente estou muito mais feliz do que terminar em segundo!”VERSTAPPEN: “Tive um bom começo, uma boa primeira volta. Tivemos um bom ritmo. Infelizmente nas últimas três, quatro voltas fiquei sem pneus.”HAMILTON: “Parabéns ao Kimi e excelente trabalho do Max também. Este foi o melhor que pudemos fazer hoje, e foi ótimo termos algumas disputas.”Semana que vem o autódromo Hermanos Rodriguez vai ferver com a provável conquista do penta do Hamilton no circuito mexicano como no ano passado, a não ser que haja algo “sobrenatural” que impeça isso e a decisão venha para Interlagos. É esperar para ver.”
A corrida começou com os cinco primeiros mantendo suas posições de largada. Ainda na primeira volta Max Verstappen errou a primeira perna da chicane vindo a retornar para a pista ainda dentro do traçado, chegando a tocar Kimi Raikkonen, que foi ultrapassado por Vettel na sequência. Na oitava volta foi a vez de Vettel tentar passar Verstappen por dentro da Spoon, ambos saíram da pista mas o alemão levou a pior derrapando e voltando em penúltimo. Em função do safety car entrar na pista por esse motivo, Marcus Ericsson bateu na entrada da chicane em LeClerc. Na volta 22 Verstappen cumpriu a penalidade imposta por ter batido em Raikkonen na primeira volta e ainda voltou para a pista na frente do finlandês. Na volta 40 LeClerc saiu da pista na segunda perna da Degner (a curva que passa debaixo do viaduto) como vários outros pilotos fizeram durante os treinos e a classificação, só que com problemas abandonou a prova. Sem mais nada de importante até a bandeirada, Hamilton venceu com Bottas em segundo e Verstappen em terceiro.
Aspectos positivos:
– Lewis Hamilton: não teve com que se preocupar e venceu a corrida ampliando a vantagem para Vettel para 67 pontos e pode conquistar o penta por antecipação caso vença a próxima corrida nos EUA e Vettel terminar em terceiro;
– Daniel Ricciardo: foi vítima das falhas no acelerador da sua RBR na classificação, largou em 15º lugar e chegou 4º;
– Fernando Alonso: quando completou a 33ª das 53 voltas da corrida, se tornou o piloto com mais voltas na carreira marcando 16632 contra 16825 de Michael Schumacher.
Aspectos negativos:
– Sebastian Vettel: se atrapalhou quando disputava a terceira posição com Verstappen vindo a sair da pista e chegando em sexto;
– Ferrari: a equipe continua errando a torto e a direito e vê o penta de Hamilton perto de se tornar realidade já na próxima corrida;
– Fernando Alonso: numa disputa com Lance Stroll ficou sem pista na frenagem da chicane pelo lado de fora vindo a cortar a pista para voltar na frente do canadense e tomou punição de cinco segundos;
– Romain Grosjean: quase que provocou involuntariamente um acidente ao sair dos boxes bem na frente de Perez e LeClerc ;
– Marcus Ericsson: conseguiu a proeza de bater na traseira de LeClerc antes da relargada.
“Pessoal, o que aconteceu com o Vettel? Podem me explicar??”A cena que definiu o destino de Vettel na corrida…Se num dia ele se revolta com os acontecimentos, no outro volta a sorrir. Parabéns Ricciardo!!Hamilton: “Tá chegando a hora…Estou sentindo o cheirinho do penta”. Bottas: “Hoje eu fiquei bem distante do comandante, então não atrapalhei nem fui atrapalhado, ufa…” Verstappen: “Bati, tomei penalidade, bateram em mim e ainda cheguei em terceiro, caracas!!”
VEJA AGORA AS DECLARAÇÕES DOS PILOTOS LOGO APÓS A CORRIDA:
Hamilton: O fim de semana todo foi incrível…Essa pista é a melhor do mundo – todo segundo é uma grande diversão.”Bottas: “Tive algumas bolhas no pneu traseiro esquerdo, o que tornou a corrida mais difícil.”Verstappen: “Fizemos um grande trabalho! (Sobre o acidente com Raikkonen) Acho que fiz de uma forma segura, acho que (a punição de cinco segundos) foi ridícula. (Sobre o toque com Vettel) Você não pode ultrapassar naquela curva. Ele saiu de frente no meu carro.”Tudo indica que Hamilton está com grandes chances de ser penta antecipadamente, ainda que o título não venha logo de cara nos EUA.
Na largada os três primeiros mantiveram suas posições e nas primeiras curvas Vettel tentou ultrapassar Hamilton, mas esse se manteve em segundo. Quem começou dando show foi Verstappen, que largou em 19º com pneus macios e na sexta volta já era o sexto colocado e duas voltas depois conquistava a quinta posição. Na volta 14 Hamilton parou para o pitstop quando liderava com sete segundos de vantagem para Raikkonen, voltando atrás de Verstappen e Bottas e foi ultrapassado por Vettel ficando na quinta posição. Na 16ª volta Lewis foi com tudo pra cima de Vettel e estava em quarto, tendo à frente Verstappen e Raikkonen que ainda não tinham parado, além de Bottas. Na volta 25 Bottas praticamente parou perto de uma chicane para Hamilton passar e sete voltas depois o inglês percebeu notou que havia uma bolha no pneu traseiro direito, o que o obrigaria a fazer mais um pitstop o que não aconteceu. Faltando 10 voltas para o final Verstappen, que estava liderando, enfim fez sua parada voltando em quinto lugar na frente do companheiro de equipe Daniel Ricciardo. Nessa altura da corrida Hamilton liderava com Bottas em segundo e Vettel em terceiro. Na penúltima volta uma conversa no rádio da Mercedes com o finlandês confirmou que essas posições seriam mantidas até o final e assim Hamilton abriu 40 pontos no campeonato em relação a Vettel.
Aspectos positivos:
– Max Verstappen: largou em penúltimo, chegou a liderar, foi o último a fazer o pitstop e chegou em quinto.
Aspectos negativos:
– Toro Rosso: não marcou pontos, foram os únicos carros a abandonarem a prova;
– Mercedes: na base do jogo de equipe, garantiram a vitória de Lewis (que fez uma bela corrida, diga-se de passagem) o que sempre vai ser visto com maus olhos em detrimento da competitividade livre que muitos esperam.
Na saída dos pilotos para serem abordados pelo repórter da Sky Sports F1 Paul Di Resta, Hamilton evitou ser abordado por ele, mas como não tinha como se omitir do resultado, fez a declaração abaixo:
Lewis Hamilton: “É um dia bem difícil, porque o Valtteri fez um trabalho incrível durante todo o fim de semana e foi um verdadeiro cavalheiro por me deixar passar. Ele não luta pelo campeonato, mas eu entendo o quão difícil foi para ele, que merecia a vitória. Em termos de campeonato, como um time, estamos tentando vencer os dois campeonatos, e creio que hoje tenha sido um resultado de equipe. Ainda que a sensação não seja espetacular, eu sei que ele se sairá muito bem nas corridas seguintes”
Os outros envolvidos também se pronunciaram, cada um com seu ponto de vista mas tentando relativizar o ocorrido:
Valtteri Bottas: “Um bom resultado para nós enquanto time, mas, pessoalmente, uma corrida muito difícil. Sempre pensamos em todos os cenários, porque o Lewis briga pelo título e nós também (pelo de Construtores), então sempre temos planos. Mas é sempre difícil prever o que pode acontecer na corrida. Mas é assim que funciona. Eu já compreendi a situação. Se você se colocar na cabeça dos chefes do time, não importa se sou eu ou Lewis ganhando, contanto que conquistemos o máximo de pontos. Para o time é sempre melhor que Lewis vença, essa é a verdade. Não é o ideal para mim como atleta ou pessoa, mas é um fato. Hoje eu fiz pelo time e estou pronto para fazer novamente. Mas também estou ansioso para começar um novo ano, porque essa era para eu ter vencido”
Toto Wolff: “Há uma dura realidade num dia em que você pode ampliar a vantagem em dez pontos para um campeonato que tem sido muito difícil, e foi isso que fizemos hoje. Nós todos somos competidores no coração, e o que queremos é correr o que queremos ver é o homem mais rápido vencer. Então, somos um bando de caras racionais, discutimos as coisas de manhã e depois tudo é diferente na corrida. Isso foi o que aconteceu hoje. Deveríamos estar numa lua de mel com uma dobradinha, e fundamentalmente estamos, mas também sentimos que foi contra Valtteri. Teria sido uma vitória para ele, e mudamos isso”
Uma imagem que dispensa legenda…Apenas a STR não marcou pontos e Le Clerc mais uma vez levou a Sauber na zona de pontuação e sem tomar volta dos seis primeiros. Semana que vem o round é na terra do sol nascente.
Hoje faz exatamente três anos que essa saga chamada Alta Octanagem Brasil começou. Foi algo que jamais pensei que pudesse trazer tantas surpresas, tantos momentos bons e outros nem tanto.
Alta Octanagem Brasil 